Ave Maria Imaculada. Então irmãos, estejamos com o coração aberto para ler esse texto e deixar assim que ele fecunde o mais profundo do nosso coração e de nossa alma. Acrescento que não serão palavras do Cleven, ou visões particulares, mas sim a vida de quem me convence, a cada dia mais com seus exemplos, certezas e vidas: os SANTOS.
A venerável Catarina Vannini via, em êxtase, os Anjos que, durante a Missa, circundavam as mãos do Sacerdote e as sustentavam no momento da elevação da Hóstia e do cálice. Poderemos imaginar com que respeito e afecto a Venerável beijava aquelas mãos? Santa Edwirges, rainha, cada manhã assistia a todas as Santas Missas que eram celebradas na capela da Corte, mostrando-se muito agradecida e reverente para com os Sacerdotes que tinham celebrado: convidava-os entrar, beijava suas mãos com suma devoção, fazia que se alimentassem, tratando-os com as mais distintas honras. Ouvia-se como a rainha exclamava comovida: "Bendito seja quem fez Jesus descer do Céu e O deu a mim." S. Pascoal Baylon era o porteiro do convento. Todas as vezes que chegava um Sacerdote, o Santo Fradinho se ajoelhava e lhe beijava respeitosamente as duas mãos. Dele foi dito, como de S. Francisco, que "era devoto das mãos consagradas dos Sacerdotes." Ele as julgava capazes de deter longe os males e cumular de bens a quem nelas tocasse com veneração, porque são as mãos das quais Jesus se serve. " Primeiro o Sacerdote, depois o Anjo " "Cada vez que virdes um Sacerdote - ensinava o Santo Cura d'Ars - pensai em Jesus." Santa Maria Madalena de Pazzi, de fato, falando de qualquer Sacerdote, costumava dizer: "este Jesus." E é por isso que Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus beijavam a terra onde tivesse passado um Sacerdote. E, ainda mais, Santa Verônica Giuliane, certo dia, tendo visto o Sacerdote subir pela escada do mosteiro para ir levar a Santa Comunhão às enfermas, ajoelhou-se ao pé da escadaria, e foi subindo de joelhos pelos degraus, beijando-os um por um, e banhando-se com lágrimas de amor. Quando se tem amor!.. "Se eu me encontrasse - dizia o Santo Cura d'Ars - com um Sacerdote e com um Anjo, saudaria primeiro o Sacerdote, e depois o Anjo... senão tivéssemos o Sacerdote, de nada nos valeria a Paixão e a Morte de Jesus... Para que serviria um escrínio cheio de jóias de ouro, se não houvesse alguém para abri-lo? O Sacerdote é que tem a chave dos tesouros celestes. .."Quem é que faz Jesus descer nas cândidas hóstias? Quem é que coloca Jesus em nossos sacrários? Quem é que dá Jesus às nossas almas? Quem é que purifica os nossos corações, para que possamos receber a Jesus?... O Sacerdote, só o Sacerdote. Ele é o "Ministro do Tabernáculo"(Hbr.13,10), é o "Ministro da Reconciliação"(2Cor.5,18), é o "Ministro de Jesus para os irmãos"(C1.1,7), é o "Dispensador dos mistérios Divinos"(1Cor.4,1). E, quantos episódios não poderiam ser narrados de Sacerdotes heróicos em sacrificar-se a si mesmos para dar Jesus aos irmãos! Façamos referência a um deles entre muitos outros. Por isso é que o Pe. Pio de Pietralcina dizia: "O Sacerdote, ou é um Santo, ou é um demônio." Ou santifica, ou arruína. E que desastre incalculável não provoca o Sacerdote que profana a sua vocação com um comportamento indigno, ou que a calca aos pés de uma vez, ao negar o seu estado de consagrado e eleito do Senhor? (Jo. 15,16) S. João Bosco dizia que: "Um Padre, ao Paraíso ou ao inferno nunca vai sozinho: vão sempre com ele almas em grande número, ou salvas pelo seu santo ministério e com o seu bom exemplo, ou perdidas pela sua negligencia no cumprimento dos próprios deveres e pelos seus maus exemplos." Rezemos por eles Sabe-se que Santa Teresinha, a angélica carmelita, fez sua última Comunhão, antes de morrer, por esta sublime intenção: obter a volta de um Sacerdote transviado, que havia renegado a sua vocação. E sabe-se que aquele Sacerdote morreu arrependido, invocando o nome de Jesus. Sabemos que são raras as almas, especialmente as virginais, que se ofereceram vítimas pelos Sacerdotes. São almas prediletas de Jesus, e de um modo absolutamente singular. Mas rezemos nós também, e ofereçamos também os nossos sacrifícios pelos Sacerdotes, pelos que estão em perigo, pelos mais fortes, pelos transviados e pelos já adiantados na perfeição.
De modo particular, todas as vezes que virmos um Sacerdote ao altar, rezemos nós também a Nossa Senhora com as palavras do venerável Carlos Jacinto: "Ó querida Nossa Senhora, emprestai o vosso Coração àquele Sacerdote, afim de que ele possa celebrar dignamente." Rezemos nós também, como Santa Terezinha, para que os Sacerdotes ao altar toquem no Corpo Santíssimo de Jesus com a mesma pureza e delicadeza com que nele tocou Nossa Senhora. Melhor ainda, rezemos para que cada Sacerdote possa fazer como S. Caetano, que se preparava para a celebração da Santa Missa, unindo-se tão intimamente a Maria Santíssima, que dele diziam: "ele celebra a Missa como se fosse ela." E, na verdade, como Nossa Senhora tomou Jesus em Suas mãos em Belém, assim o Sacerdote recebe Jesus em suas mãos na Santa Missa. Como Nossa Senhora ofereceu Jesus vítima sobre o Calvário assim o Sacerdote oferece o Cordeiro imolado no altar. Como Nossa Senhora deu Jesus à humanidade, assim o Sacerdote nos dá Jesus na Santa Comunhão. Bem diz, pois, S. Boaventura: "Cada Sacerdote no altar deveria ser inteiramente identificado com Nossa Senhora, porque como por meio d'Ela é que nos foi dado esta Santíssimo Corpo, assim é pelas mãos dele que ele deve ser oferecido a nós." E S. Francisco de Assis dizia que Nossa Senhora representa para todos os Sacerdotes um espelho para sua santidade, por causa da estreita proximidade, que há entre a Encarnação do Verbo no seio de Maria e a Consagração eucarística entre as mãos dos Sacerdotes. Aprendamos também nós na escola dos Santos a respeitar e a venerar os sacerdotes, a rezar pela sua santificação, a ajudá-los em sua altíssima missão. Sacrilégio, um pecado horroroso A este propósito, é bom recordar o ensinamento da Igreja. A Santa Comunhão deve ser feita por nós em estado de graça. por isso, se tivermos cometido um pecado mortal, ainda que já estivermos arrependidos e sintamos um grande desejo de comungar, é necessário e indispensável que nos confessemos antes de irmos comungar, pois, do contrário, cometeríamos um gravíssimo pecado de sacrilégio, para o qual, como disse Jesus a Santa Brígida, "não existe na Terra um suplício que seja suficiente para puni-lo." Santo Ambrósio dizia que os sacrilégios "vão para a igreja com poucos pecados, e saem de lá com muitos." E S. Cirilo escrevia estas palavras ainda mais fortes: "Quem faz uma Comunhão sacrílega, recebe em seu coração a satanás e a Jesus Cristo; a satanás, para fazê-lo reinar, e a Jesus Cristo para oferecê-lo em sacrifício a satanás." Com as Mãos de Nossa Senhora Quem poderia dizer qual a delicadeza dos Santos para com as espécies Eucarísticas? Firme era a sua fé na presença Real de Jesus até nos menores fragmentos da Hóstias. Bastava ver o Pe. Pio, com que delicadeza fineza purificava a patena e os vasos sagrados no altar; podia-se ver a adoração em seu rosto! Aquela vez que Santa Teresinha viu um pequeno fragmento da Hóstia sobre a patena, depois da Missa, ela chamou a noviças e, em procissão, levou para a sacristia a patena, com uma graça e uma adoração verdadeiramente angelicais. E Santa Teresa Margarida, tendo encontrado um fragmento de Hóstia no chão perto do altar, desfez-se em pranto por pensar que alguma irreverência tivesse sido cometida contra Jesus, e se pôs em adoração ao lado do fragmento, até que chegasse um Sacerdote para recolhê-lo e colocá-lo no Sacrário. Certa vez aconteceu a S. Carlos Borromeu, enquanto estava distribuindo a Comunhão, ter caído de sua mão uma partícula que ele percebesse. O Santo se considerou culpável de grave irreverência contra Jesus, e por isso sofreu tanto, que, durante quatro dias, não teve coragem de ir celebrar a Santa Missa, e impôs a si mesmo a penitência de oito dias de jejum.
Que dizer de S. Francisco Xavier que, às vezes, ao distribuir a Santa Comunhão, se sentia tomado de surpresa por um tal sentimento de adoração para com Jesus, que estava em suas mãos, que se punha de joelhos quando dava a Comunhão ao fiéis. Não era aquilo um espectáculo de fé e de amor digno do Céu? Mais fino era ainda o tacto dos Santos Sacerdotes, ao tocarem na Santíssima Eucaristia. Como não teriam eles desejado ter aquelas mesmas mãos virginais da Imaculada? A S. Conrado de Constança acontecia que os dedos indicadores e polegares lhe ficavam luminosos de noite, por causa da fé e do amor com que ele fazia uso daqueles dedos, ao tocar no Corpo Santíssimo de Jesus. S. José de Copertino, o Santo extático, que voava como um Anjo, revelava a sua fina delicadeza de amor a Jesus, quando dizia ser seu desejo ter mais um par de indicadores e polegares para poder usar só para tocar na Carne Santíssima de Jesus. e o Pe. Pio de Pietralcina às vezes sentia dificuldade para tomar entre os seus dedos a Hóstia Santa, julgando-se indigno de tocar nela com suas mãos "estigmatizadas" (Que diríamos hoje, da lamentável leviandade com a qual se procura introduzir por toda parte a Comunhão colocada na mão, em vez de na língua? Aos olhos dos Santos, tão humildes e angelicais, não ficaríamos fazendo a figura de uns tipos grosseiros e presunçosos?) Igualmente, os Santos sempre têm recomendado, com seu exemplo e sua palavra, a angélica compostura com que se deve entrar na Igreja, fazendo devotamente o Sinal-da-Cruz com água benta, indo ajoelhar-se piedosamente e, antes de qualquer outra coisa, indo adorar a Jesus no sacramento, unindo-nos aos Anjos e aos Santos que estão ao redor dele. se nos pomos em oração, precisamos recolher-nos com cuidado para conservar-nos com atenção e devoção: também é bom aproximar-nos o mais que pudermos do altar do Santíssimo Sacramento, pois o Beato João Duns Scot demonstrou que a influencia física da Humanidade Santíssima de Jesus é tanto mais intensa, quanto mais perto estivermos do Seu Corpo e do Seu Sangue. (Santa Gema Galgani, de fato dizia que às vezes não lhe era possível aproximar-se mais do altar do Santíssimo, porque sentia acender-se em seu coração um tal fogo de amor, que chegava a chamuscar as vestes sobre o peito). Eu vos restaurarei Na Eucaristia Jesus repete os Seus amorosos chamados feitos a nós que estamos cansados pelos trabalhos e sofrimentos neste vale de lágrimas "Vinde a Mim, vós que estais cansados e oprimidos, e Eu vos restaurarei" (Mt.21,28) É verdade que "a vida do homem é uma luta sobre esta Terra" (Job. 7,1); é verdade que os seguidores de Jesus Cristo "serão perseguidos", como foi o seu Senhor (Mt.5,10; 2Tim.3,12); é verdade que "aqueles que são de Cristo crucificaram sua carne com seus vícios e concupiscências" (Gl.6,34). Mas também é verdade que com Jesus "eu posso tudo" (Fl.4,13) porque Jesus é "tudo" (Jo.1,3) e na Santa Comunhão chega a fazer-se "todo meu." E, então, "que tenho a temer? - posso dizer com a serva de Deus, Luísa m. Claret de lá Tonch - aquele que matem o mundo em seus pólos está em mim. O Sangue de um Deus circula em minhas veias. Não temas, minha alma! O Senhor do mundo te tomou em seus braços e quer que repouses nele!" Por isso é que S. Vicente de Paulo podia perguntar ais seus missionários: "Quando recebestes Jesus em vossos corações, poderá haver ainda algum sacrifício impossível para vós?" E S. Vicente Ferrer, nos dois anos que teve que passar no cárcere, quando perseguido "superabundou de alegria os seus sofrimentos" (2Cor.7,4), porque conseguiu a licença de poder celebrar cada dia a Santa Missa entre os grilhões, as correntes e as obscuridade da prisão. Essa mesma força e alegria invadiram a alma de Santa Joana d'Arc, quando lhe foi permitido receber Jesus Eucarístico antes de subir na fogueira. Quando Jesus entrou no escuro cárcere, a Santa se pôs de joelhos entre as correntes, recebeu a Jesus, e se pôs em profunda oração. E, mal tinha sido chamada para caminhar para a morte, levantou-se e foi andando, sem parar sua oração, e subiu a fogueira, morrendo entre as chamas, sempre unida a Jesus que estava em sua alma e em seu corpo já imolado. Tirado do livro: "Jesus nosso amor Eucarístico. Autor: Padre Stefano Maria Manelli"
Sigamos o Papa! A irmã Lúcia disse que: "Quem quiser estar com Deus, tem que estar com o Papa." Sigamos também o exemplo dos Pastorinhos de Fátima, bem como todos os Santos da Igreja, que sempre comungaram de joelhos e na boca. Mas, porque a responsabilidade também é nossa, temos de ser nós a lutar para modificar as coisas, para podermos ser aquele pequeno número que ficará até ao fim... Juntemo-nos, e oremos para que a cada dia mais seja espalhada e vivida a Piedade e o amor para com Jesus na Santa Eucaristia!!!
Fonte: Equipe Missionária Mendigos de Cristo - Cleven Rodrigues
“Já não vos chamo servos, mas de AMIGOS” (Jo 15,15)... Agora só depende de Você!!! Vamos Rezar? “Muito obrigado Senhor por me chamares de teu amigo. Obrigado pela tua escolha, e por nunca me abandonares nem mesmo nas minhas infidelidades, misérias, fraquezas. (...) [Esse Blogger sempre vai ter atualizações, com Trabalhos e Textos para formações e Informações. Tudo na base no Evangelho, Catecismo, Sã-Doutrina entre outros].